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esconder o jogo

teté | n. m.

Jogo das escondidas....


sapato | n. m.

Calçado que só cobre o pé ou parte do pé....


realidade | n. f.

Enganar; esconder o jogo....


pegador | adj. n. m. | n. m.

Que ou aquele que pega....


bacondê | n. m.

Jogo em que uma pessoa deve encontrar os outros, que se esconderam....


tempo-será | n. m. 2 núm.

Jogo em que uma pessoa deve encontrar os outros, que se esconderam....


Jogo em que uma pessoa deve encontrar os outros, que se esconderam....


escondidas | n. f. pl.

Jogo em que uma pessoa deve encontrar os outros, que se esconderam (ex.: jogar às escondidas). [Equivalente no português do Brasil: esconde-esconde.]...


Jogo em que uma pessoa deve encontrar os outros, que se esconderam (ex.: brincar de esconde-esconde). [Equivalente no português de Portugal: escondidas.]...


cavalo | n. m.

Quadrúpede equídeo....


manja | n. f.

O que se desfruta sem trabalho....


blefar | v. intr. | v. tr. e intr.

Enganar o adversário, fazendo acreditar numa situação que não é a real e levando-o a desistir do jogo....


quente | adj. 2 g. | n. m.

Que tem ou transmite calor....


escondido | adj. | n. m.

Que se escondeu....


teoria | n. f.

Parte especulativa de uma ciência (em oposição à prática)....


jogo | n. m.

Vício de jogar....


mão | n. f.

Extremidade do braço humano a partir do pulso, que serve para o tacto e apreensão dos objectos....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida sobre o uso do acento grave (chamamos de crase aqui no Brasil). Um amigo me disse que pode-se escrever à favor, alegando que é opcional o uso da crase em locuções adverbiais. Ele está correto?
A crase à é uma contracção da preposição a com o artigo definido feminino a. Para haver o uso desta crase, é necessário que haja um substantivo feminino a seguir que justifique o uso do artigo definido feminino (ex.: estava à frente = estava a[PREP]+a[ART] frente; foi à caça = foi a[PREP]+a[ART] caça). Não poderá usar a crase numa expressão como a favor, pois favor é um substantivo masculino e nunca poderia ser antecedido do artigo definido feminino a. Em alguns casos poderá haver uso de crase antes de substantivos masculinos, mas apenas em situações muito específicas, em que se pode subentender locuções como moda de ou maneira de (ex.: coelho à [maneira do] caçador).
Sobre este assunto, poderá também consultar outras respostas em regência verbal e nominal, graças a deus e crase em intervalo temporal.




Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).


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